Indicação de clonazepam em show de Taylor Swift gera dúvidas sobre uso do medicamento

Publicado em 22 de novembro de 2023 | Categoria: Notícias

A Coordenação Técnica e Científica do CFF (CTEC/CFF) emitiu nota técnica sobre o assunto

A imprensa noticiou, neste fim de semana, que fãs de Taylor Swift que passaram mal no show da cantora na cidade do Rio de Janeiro, relataram ter sido medicados com clonazepam sublingual ao procurarem o posto médico para atendimento. A repercussão do caso nos meios de comunicação gerou dúvidas quanto à indicação do medicamento.

Também conhecido pelos nomes de marca Rivotril, Zaplam, Clopam, entre outros, o medicamento possui tarja preta, o que significa que deve ser vendido estritamente sob prescrição médica. De acordo com Coordenação Técnica e Científica do CFF (CTEC) o clonazepam está incluído na classe dos benzodiazepínicos, desenvolvidos pela indústria farmacêutica para o tratamento, a curto prazo, de pacientes com ansiedade. “Atualmente, não são mais a primeira linha de tratamento, que foi substituída pelo uso de antidepressivos e, como medida não farmacológica, a psicoterapia, em especial a terapia cognitivo comportamental”, detalha a nota técnica elaborada pela CTEC.

Porém, essa classe de medicamentos ainda é utilizada nas crises agudas de ansiedade e transtorno do pânico (que se caracteriza por sinais e sintomas intensos de ansiedade com forte sensação de medo ou mal-estar, acompanhadas de sinais e sintomas físicos). Em seu primeiro uso, ocasiona sensação de relaxamento.

O uso prolongado de clonazepam pode afetar o comportamento, levando à dependência física e psíquica. Com o tempo, para que se consigam os mesmos efeitos do início do tratamento, é necessário o aumento da dose pelo fato de o organismo desenvolver rápida tolerância.

O uso abusivo de benzodiazepínicos tende a ser acompanhado do abuso de outras classes de medicamentos e pode causar vertigem, prejuízo da cognição, tempo de reação diminuído, tontura e até overdose, situação que requer atendimento médico de urgência.

“Nos casos de adicção já ocorre tanto a dependência física quanto a psíquica. Quando a retirada do medicamento causa sinais e sintomas relacionados à interrupção deste, é necessário avaliar o risco-benefício do tratamento. A interrupção do tratamento não pode se dar de forma abrupta”, pondera a CTEC.

Confira a nota técnica da CTEC aqui!

Foto: Reprodução

Fonte: CFF

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